20 de outubro de 2012
Resenha: A Culpa é Das Estrelas - John Green
Sinopse: Em A Culpa é das Estrelas, Hazel é uma paciente terminal de 16 anos que tem câncer desde os 13. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
Ok, confesso que nunca me seduz muito a ideia de ler um livro que é recém lançado, top do NYT, tem o tema ligeiramente adocicado e foi declarado por um vlogueiro como "O melhor livro que ele já leu, ever!". Mas como diversificar é bom para o cérebro, interrompi temporariamente os dois de Rick Riordan (O Filho de Netuno (relendo) e A Pirâmide Vermelha (relendo idem)) e fui ler o tal livro que é fonte de mil e uma frases bregas (para mim) na timeline.
Meu cérebro ficou meio confuso na verdade com o nome da protagonista: Hazel Grace, já que em Heróis do Olimpo temos uma Hazel e um cara chamado Jason Grace!
Fazendo a resenha em si: É um livro bom. Bom mesmo! Dei Quatro estrelas no Skoob e apesar de não fazer meu tipo inteiramente, foi bom ter lido, tem uma dimensão descritiva muito original. John Green consegue contar uma história de amor que tinha tudo para ser piegas como uma coisa bonita e palpável.
O equilíbrio entre as partes tristes e o humor é muito bom (as vezes até demais, tipo nos momento em que você tá se acabando de chorar e o Augustus fala alguma tranqueira engraçada) e você não enjoa da cara do pessoal, não antipatiza ninguém e nem sente vontade de deletar algum personagem com co-dependência das criancinhas com câncer.
Fato engraçado: eu não sou acostumada com termos médicos e sempre tinha que soletrar palavras tipo "osteossarcoma" ou "metástase".
Lembra das frases bregas que eu falei lá em cima? Pois é, no contexto do livro elas deixam de ser bregas e ficam bem construídas, encorpadas. Sem falar que as partes sobre livros, ou mesmo os recitais de poesia (que eu não entendo, já que versos são mais difíceis que grego pra mim) da Hazel soam como uma gentil lembrança do que as palavras são capazes de fazer.
Só um lembrete: NÃO LEIA ESSE LIVRO SE ESTIVER DEPRIMIDO! Em hipótese alguma! Não é tão devastador quanto A Menina que Roubava Livros ou Por Um Simples Pedaço de Cerâmica, mas é mais profundo e eu recomendo que quando acabar de ler, depois vá assistir seu seriado favorito; ou o vazio do Universo assustará você à noite.
Créditos da imagem: Emma.
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